Após sofrer racismo, Malcom diz estar feliz no Zenit e cogita defender seleção russa 1iy5z

Os primeiros dias de Malcom no Zenit estão agitados, mas não pelo futebol apresentado pelo brasileiro. Em sua estreia, o atacante sofreu atos racistas da própria torcida e viu rumores de que poderia deixar a Rússia. Nesta segunda-feira (12), em entrevista ao “Sport24”, o jogador tratou de colocar “panos quentes” no episódio e até cogitou representar a seleção russa.
Na última segunda-feira (5), a agência local “RIA Novosti” informou que Malcom poderia ser negociado após o caso. A notícia repercutiu na mídia brasileira e foi amplamente abordada no Brasil. Hoje, Malcom afastou a hipóteses de sair do time.
“Eu quero ficar no Zenit. Cumprir meu contrato, fazer história. O que eles falam no Brasil é uma mentira. Estou feliz no Zenit, esse é um momento importante para mim. Como disse, quero fazer história aqui”, comentou.
Malcom também não rechaçou a hipótese de se naturalizar russo e repetir os os do atacante Ari e do lateral Mario Fernanes, que defendem a seleção da Rússia.
“Não sei, tudo pode acontecer. Se o Brasil não me convocar e a Rússia demonstrar interesse, tudo pode acontecer”, disse.
Veja outros pontos da entrevista
– Negociação com o Zenit
Tudo aconteceu muito rápido mesmo. No primeiro contato com o Zenit, nós concordamos. O Zenit entendeu que eu queria jogar, mostrar meu futebol para a Europa e atuar na Liga dos Campeões. Eu sabia que seria um bom o para mim, eu vou estar na vitrine do futebol mundial. Concordei rapidamente, novamente eu nem pensei, levando em conta que o Zenit é um clube sólido na Rússia e na Europa. Além disso, eu queria aprender uma nova cultura, uma nova língua, novo país, futebol. É importante para mim sempre aprender algo novo, incluindo outras culturas e países
– Relação com Tite, treinador da seleção brasileira
Nós tínhamos uma relação especial, como pai e filho. Tite teve muita confiança em mim, me ajudou muito. Vivemos um grande momento no Corinthians. Isso ajudou muito no meu desenvolvimento pessoal e profissional.
– Conversa com Vagner Love
Eu conversei com ele esses dias. Ele me disse que, às vezes, as coisas não são fáceis. Mas acrescentou que eu tenho sorte porque a Rússia tem um bom futebol e torcedores acolhedores, quase como os brasileiros.
– Transferência com a Roma que não deu certo
Esse caso entrou para a história. Meu agente tinha tudo acordado com a Roma, estava tudo pronto. De repente, o Barcelona entrou em cena. Como resultado, o presidente do Bordeaux aceitou a proposta do Barcelona. Eu não escolhi, só fui para o Barcelona. Mas posso dizer que foi um grande sonho para mim: jogar no Barça, ao lado dos melhores do mundo.
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