Viaduto interditado na Marginal Tietê tem carga de asfalto três vezes maior que a projetada 1f4z5

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou nesta segunda-feira (28) que o viaduto interditado na Marginal do Rio Tietê, na zona norte, estava com carga de asfalto três vezes maior do que havia sido projetada para ar. Alça de o da pista expressa para a Rodovia Presidente Dutra, a ponte tem problema em viga.
De acordo com Covas, a empresa contratada para a recuperação – G2O Engenharia – encontrou documentos que mostram que a obra foi concluída em 1969. Dez anos depois, o engenheiro responsável autorizou que um recapeamento da via, desde que a camada de asfalto não superasse 10 centímetros. Hoje, a via está com 29 centímetros.
“A carga que recebe hoje é muito maior do que foi projetada para aguentar. Razão pela qual a obra de recuperação deve durar mais que o previsto inicialmente. Não estamos mais falando apenas de recuperar uma viga, mas de trabalho de recape para que ela [a ponte] possa ser adequada ao tamanho da carga que foi feita para ar”, disse o prefeito.
A prefeitura paulistana ainda não tem uma estimativa de custo ou de tempo para a conclusão das obras do viaduto, que foi bloqueado na última quarta-feira (23). Antes, outra empresa já havia sido contratada para elaborar oito laudos sobre a situação de viadutos na capital. Foi ela quem identificou os riscos de queda na alça da Marginal.
Segundo Covas, a estrutura pertence ao governo federal, mas a gestão municipal optou por realizar o reparo. “Vamos deixar para discutir responsabilidade em um segundo plano A prefeitura prontamente contratou a empresa para recuperação, já está em obras e depois, se for o caso, a gente discute com o governo federal a possibilidade de sermos ressarcidos.”
*Com informações do Estadão Conteúdo
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