Desemprego recua para 6,6% em abril e atinge menor nível para o período desde 2012, aponta IBGE 2j1u4k

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Resultado surpreendeu o mercado financeiro, ficando abaixo das projeções de analistas, que esperavam uma taxa entre 6,7% e 7,1%; população ocupada chegou a 103,3 milhões de pessoas

  • Por da Redação
  • 29/05/2025 12h29 - Atualizado em 29/05/2025 12h30
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Angélica Alves/Fotoarena/Estadão Conteúdo A cidade de Diadema recebe seu primeiro feirão do ano, com 45 empresas que oferecem 3.179 vagas Ao todo, 7,3 milhões de pessoas estavam desocupadas no trimestre

A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,6% no trimestre encerrado em abril de 2025, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse é o menor índice para esse período do ano desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012, e representa uma queda em relação aos 7,5% registrados no mesmo trimestre de 2024. O resultado também surpreendeu o mercado financeiro, ficando abaixo das projeções de analistas, que esperavam uma taxa entre 6,7% e 7,1%.

Ao todo, 7,3 milhões de pessoas estavam desocupadas no trimestre. O número se manteve estável em relação ao trimestre anterior, mas representa uma redução de 941 mil pessoas (-11,5%) na comparação anual. A população ocupada chegou a 103,3 milhões de pessoas, também estável frente ao trimestre anterior, mas com aumento de 2,4% em um ano, o que equivale a 2,5 milhões de trabalhadores a mais. O nível da ocupação — proporção de pessoas trabalhando em relação à população em idade ativa — foi de 58,2%, alta de 0,9 ponto percentual na comparação anual.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu o maior patamar da série histórica: 39,6 milhões. Esse grupo cresceu 0,8% em relação ao trimestre anterior e 3,8% em comparação a 2024. Em contrapartida, a taxa de informalidade caiu para 37,9%, o equivalente a 39,2 milhões de pessoas. A redução reflete a estabilidade no número de trabalhadores sem carteira assinada e por conta própria, combinada ao aumento dos empregos formais.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho — que inclui desempregados, pessoas que trabalham menos do que poderiam e trabalhadores que desistiram de procurar emprego — foi de 15,4%, também estável no trimestre e com recuo de 2 pontos percentuais em relação ao ano anterior. A população subutilizada ficou em 18 milhões de pessoas, 10,7% a menos do que no mesmo trimestre de 2024. Já o número de desalentados — pessoas que gostariam de trabalhar, mas não buscaram emprego — foi de 3 milhões, uma queda de 11,3% em um ano.

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O rendimento médio real habitual ficou em R$ 3.426, valor estável no trimestre, mas 3,2% superior ao registrado no mesmo período do ano ado. Trata-se do maior valor para trimestres encerrados em abril e também o maior da série histórica em bases trimestrais comparáveis. A massa de rendimentos — que soma os ganhos de todos os trabalhadores ocupados — foi estimada em R$ 349,4 bilhões, novo recorde, com alta de 5,9% frente ao ano anterior.

Publicado por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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