Intenção de consumo das famílias brasileiras cai 0,1% em maio em relação a abril, revela CNC 5x5h37
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Alta da taxa Selic e a inflação persistente têm sido fatores que afetam o poder aquisitivo das famílias e tornam o crédito mais caro

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) divulgou que a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou uma leve queda de 0,1% em maio em comparação a abril, mantendo-se em 101,5 pontos. No entanto, em relação ao mesmo período do ano anterior, o índice apresentou uma redução de 2,1%. A alta da taxa Selic e a inflação persistente têm sido fatores que afetam o poder aquisitivo das famílias e tornam o crédito mais caro. José Roberto Tadros, presidente da CNC, ressaltou que a situação financeira das famílias está sob pressão, o que dificulta a recuperação do consumo, especialmente em relação a bens duráveis. O subíndice que mede o Momento para Compra de Bens Duráveis caiu 7,6% em termos anuais, evidenciando os efeitos dos juros elevados. Embora o o ao Crédito tenha mostrado uma leve melhora de 1,4% em relação ao mês anterior, houve uma queda de 0,9% em comparação a maio de 2024.
Entre as famílias que recebem mais de 10 salários mínimos, a intenção de consumo teve um pequeno aumento de 0,5%, mas ainda assim apresenta uma queda de 2,2% em relação ao ano ado. A perspectiva de consumo também caiu, com uma redução de 4,7% entre os mais ricos e de 3,3% entre os mais pobres. Esses dados indicam um cenário desafiador para a recuperação econômica. Além disso, a análise por gênero revela que os homens enfrentaram uma diminuição de 2,8% na intenção de consumo, enquanto as mulheres apresentaram uma queda menor, de 1,0%. No entanto, as mulheres demonstraram maior resiliência, com um crescimento de 1,4% na Perspectiva Profissional, o que pode indicar uma adaptação mais positiva às condições econômicas atuais.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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