Ministério da Fazenda mantém previsão de crescimento do PIB, mas projeta aumento da inflação 583k3g
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Secretaria de Política Econômica divulgou nesta quinta-feira o Boletim Macrofiscal e continuou com a estimativa de 2,5% para o Produto Interno Bruto neste ano
![[SPE] Coletiva do Boletim Macrofiscal](https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fjpimg.com.br%2Fs%2F2024%2F07%2F53865975918_37ea6024d8_k-676x450.jpg)
O governo brasileiro manteve a estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2,5% para 2024, conforme divulgado no Boletim Macrofiscal desta quinta-feira (18) pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda. O PIB representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e é um indicador crucial para medir o crescimento econômico. Já a previsão de inflação para 2024 aumentou de 3,7% para 3,9%. Para 2025, a projeção de crescimento do PIB foi ajustada de 2,8% para 2,6%, enquanto a estimativa para 2026 subiu de 2,5% para 2,6%. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a consistência dos dados econômicos e o controle da inflação. Ele pediu cautela à sua equipe na revisão da expectativa de crescimento do PIB para 2024, especialmente devido aos impactos das enchentes no Rio Grande do Sul, que estão sendo compensados por medidas de e a famílias e empresas.
Os estregados causados pelas chuvas no território gaúcho devem impactar o PIB em 0,25 ponto percentual em 2024, mas o governo está implementando medidas para mitigar esses efeitos. O Palácio do Planalto espera um crescimento acima das projeções do mercado financeiro, que prevê aumento de 2,11%, de acordo com o boletim Focus do Banco Central. A própria instituição projeta um crescimento de 2,3% para o PIB deste ano. A revisão da estimativa de inflação para 2024 considera os impactos da alta do dólar, das enchentes no Rio Grande do Sul e dos recentes aumentos nos preços da gasolina e do gás de cozinha. A estimativa de crescimento para os setores produtivos também foi ajustada. A projeção para a agropecuária caiu de -1,4% para -2,5% devido à redução nas estimativas de safra e aos impactos das enchentes. Para a indústria, a expectativa de crescimento subiu de 2,4% para 2,6%, refletindo maiores estimativas para a indústria de transformação e construção. A projeção para o setor de serviços também aumentou, ando de 2,7% para 2,8%.
A previsão para o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que influencia o valor do salário mínimo e das aposentadorias, foi ajustada de 3,5% para 3,65%. A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que inclui custos no atacado, construção civil e consumidor final, aumentou de 3,5% para 3,6%. Os dados do Boletim Macrofiscal são utilizados no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, que será divulgado no próximo dia 22. Este relatório bimestral traz previsões para a execução do Orçamento com base no desempenho das receitas e na previsão de gastos do governo, incluindo o PIB e a inflação em seus cálculos.
Publicada por Felipe Cerqueira
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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