Israel é acusado de usar palestinos como escudos humanos na Faixa de Gaza 553c5c
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Conduta é considerada um crime de guerra segundo a Convenção de Genebra; Exército de Israel, por sua vez, declarou que o uso de escudos humanos é estritamente proibido e que investigações sobre possíveis violações estão em andamento

Soldados de Israel e ex-prisioneiros palestinos afirmam que as Forças Armadas do país têm adotado a prática de utilizar palestinos como escudos humanos na Faixa de Gaza de forma sistemática. Essa conduta é considerada um crime de guerra segundo a Convenção de Genebra. Veículos de comunicação, como o jornal Hareetz e a Al Jazeera, também trouxeram à tona acusações semelhantes. Essa prática é frequentemente citada por líderes israelenses para justificar o elevado número de civis palestinos mortos, que, segundo autoridades do Hamas, já chega a 53 mil. Relatos indicam que as Forças Armadas têm vestido prisioneiros palestinos com uniformes militares e os enviado para inspecionar explosivos ou identificar terroristas do Hamas.
Soldados que foram entrevistados afirmaram que essa abordagem se tornou comum na Faixa de Gaza e começou a ser implementada também na Cisjordânia. O Exército de Israel, por sua vez, declarou que o uso de escudos humanos é estritamente proibido e que investigações sobre possíveis violações estão em andamento. Um palestino que ou 17 dias sendo utilizado como escudo humano relatou ter sido ameaçado de morte caso não seguisse as instruções.
Organizações da sociedade civil em Israel acusam as Forças Armadas de empregar essa tática há décadas. Embora uma decisão da Suprema Corte de 2005 tenha proibido essa prática, soldados afirmam que ela nunca foi tão sistemática como atualmente. Além disso, um documento obtido pela AP revela que pelo menos um palestino utilizado como escudo humano foi morto por soldados israelenses, que o confundiram com um membro do Hamas. Essa situação levanta sérias preocupações sobre as práticas militares em áreas de conflito e a proteção dos direitos humanos.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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