Tribunal Supremo da Venezuela confirma reeleição de Nicolás Maduro em meio a contestações 6r1z52

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Orgão reafirmou o que foi divulgado em julho, mas não especificou como será feita a divulgação das atas e dos comprovantes de votação

  • Por Jovem Pan
  • 22/08/2024 16h34 - Atualizado em 23/08/2024 02h28
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EFE/Ronald Peña R. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, cumprimenta-o na saída do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) esta quarta-feira, em Caracas (Venezuela). Maduro interpôs recurso de proteção à Câmara Eleitoral do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) no qual pede esclarecimentos "tudo o que precisa ser esclarecido" sobre as eleições de domingo, cujo resultado oficial ratificou sua vitória apesar das alegações de fraude por parte do oposição Comunidade internacional deve continuar pressionado por mais clareza nos resultados

O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela confirmou a reeleição de Nicolás Maduro, alegando que ele obteve quase 52% dos votos. A corte solicitou ao Poder Eleitoral que torne públicos os resultados, mas não especificou como será feita a divulgação das atas e dos comprovantes de votação, que estarão sob supervisão judicial. A decisão do TSJ ocorre em meio a uma forte contestação dos resultados por parte da oposição e da comunidade internacional. Em resposta, Maduro recorreu ao Supremo para validar o resultado das eleições. A corte destacou que os boletins do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) são respaldados por atas das máquinas de votação, mencionando ainda um ataque cibernético que atrasou a apuração dos votos.

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Além disso, o Supremo advertiu que tomará medidas contra opositores que divulgarem atas eleitorais que considera fraudulentas. O candidato da oposição, Edmundo González, poderá enfrentar sanções por não participar de eventos organizados pela corte. A oposição contesta a legitimidade do TSJ ao assumir funções do órgão eleitoral, ressaltando que a totalização dos votos e a publicação das atas são atribuições do CNE. A pressão da comunidade internacional, incluindo países como Brasil e Colômbia, tem sido crescente, com pedidos para que os resultados sejam divulgados de forma desagregada.

A Missão Internacional Independente da ONU para a Venezuela declarou que tanto o TSJ quanto o CNE não podem ser considerados entidades independentes. Em meio a esse cenário, Celso Amorim, assessor especial do presidente Lula, defendeu a necessidade de novas eleições na Venezuela.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller

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