Venezuela liberta mais de 900 presos por protestos contra Maduro 5hz1d

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Detenções ocorreram em meio a manifestações que se seguiram à proclamação da vitória do ditador para um terceiro mandato de seis anos

  • Por Jovem Pan
  • 25/12/2024 16h25 - Atualizado em 25/12/2024 17h16
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Ronald Peña/EFE Uma mulher segura uma vela durante uma vigília pelos "presos políticos" na Universidade Central da Venezuela (UCV) Uma mulher segura uma vela durante uma vigília pelos "presos políticos" na Universidade Central da Venezuela (UCV)

O Ministério Público da Venezuela anunciou a liberação de 956 pessoas que foram detidas durante os protestos contra a reeleição do presidente Nicolás Maduro. Essas detenções ocorreram em meio a manifestações que se seguiram à proclamação da vitória do ditador para um terceiro mandato de seis anos. No total, mais de 2.400 manifestantes foram presos, sob acusações de terrorismo e incitação ao ódio, e levados para prisões de segurança máxima. A notícia sobre as liberações foi divulgada pouco antes do Natal, em resposta aos apelos de familiares e amigos dos detidos, que realizaram protestos e vigílias nas últimas semanas.

Na última sexta-feira (20), 200 prisões foram revogadas, somando-se a 179 libertações que ocorreram ao longo da semana e mais 300 realizadas desde novembro. Os protestos começaram após a oposição, liderada por María Corina Machado, afirmar que o candidato Edmundo Gonzales havia vencido as eleições. A vitória de Maduro não foi reconhecida por Estados Unidos, União Europeia e vários países da América Latina. Organizações não governamentais e familiares dos detidos denunciaram que muitos manifestantes foram presos sem ordem judicial e relataram casos de maus-tratos e torturas durante o encarceramento.

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A situação na Venezuela continua a ser um ponto de tensão internacional, com a comunidade global observando de perto os desdobramentos políticos e sociais no país. As recentes liberações podem ser vistas como um gesto de apaziguamento por parte do governo, mas as denúncias de abusos e a falta de reconhecimento internacional da eleição de Maduro mantêm o clima de incerteza e instabilidade. A oposição e grupos de direitos humanos continuam a pressionar por mais transparência e justiça, enquanto o governo tenta consolidar sua posição em meio a críticas internas e externas.

*Com informações de Grieco Holtz

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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