Julgamento no STF que manteve prisão de Collor termina com votação apertada 1o1z3m

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André Mendonça, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Kassio Nunes Marques divergiram do relator Alexandre de Moraes, levando o placar para 6 a 4; Cristiano Zanin se declarou impedido por ter atuado como advogado na Lava Jato

  • Por Jovem Pan
  • 29/04/2025 08h43 - Atualizado em 29/04/2025 11h22
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Antonio Augusto/STF Ministros do STF durante sessão plenária Votação no STF terminou com 6 votos a 4 a favor da manutenção da prisão do ex-presidente Fernando Collor

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, em uma votação apertada de 6 a 4, manter a prisão de Fernando Collor de Mello, conforme a determinação do ministro Alexandre de Moraes. O desfecho do julgamento ocorreu nesta segunda-feira (28). Os ministros que se opam à prisão foram Gilmar Mendes, Luiz Fux e Kassio Nunes Marques, além de André Mendonça, que já havia votado quando se formou a maioria. Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli seguiram o relator. Cristiano Zanin se declarou impedido por ter atuado como advogado durante a Lava Jato.

Collor foi detido na madrugada de sexta-feira (25) em Maceió, capital de Alagoas, quando tentava embarcar para Brasília. Ele foi condenado pelo STF em maio de 2023 a uma pena de oito anos e dez meses de reclusão, devido a crimes de corrupção iva e lavagem de dinheiro, que envolvem um esquema de corrupção na BR Distribuidora. A defesa do ex-presidente argumentou que a prisão não poderia ocorrer antes da conclusão do processo judicial.

Além disso, a defesa solicitou a transferência de Collor para prisão domiciliar, citando sua idade de 75 anos e problemas de saúde. No entanto, o pedido foi negado. O ex-presidente foi acusado de ter recebido R$ 20 milhões para influenciar contratos da estatal com a construtora UTC entre os anos de 2010 e 2014. Em novembro de 2024, um recurso apresentado pela defesa foi rejeitado, e novos embargos foram considerados protelatórios pelo ministro Moraes.

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Durante uma audiência, Collor declarou que não possui doenças e não faz uso de medicamentos contínuos. A situação do ex-presidente continua a gerar debates e controvérsias no cenário político brasileiro, refletindo a complexidade dos casos de corrupção que envolvem figuras públicas de destaque. A decisão do STF marca mais um capítulo na longa trajetória judicial de Collor, que já foi presidente do Brasil e enfrenta sérias acusações.

Publicado por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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