Segunda leva de ministros de Lula tem Alckmin em dupla função, irmã de Marielle e ‘Bessias’ da Lava Jato 494n53
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Presidente eleito anunciou mais 16 nomes que vão compor o novo governo a partir de 2023

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira, 22, os nomes de 16 ministros que formarão o novo governo petista a partir de janeiro do ano que vem. Eles se juntam aos cinco nomes que já haviam sido anunciados, restando agora 16 pastas a serem ocupadas. A presença de Geraldo Alckmin, que conciliará a Vice-Presidência e o Ministério da Indústria e Comércio, chamou a atenção. Já a senadora Simone Tebet (MDB-MT), que era cotada para assumir o Desenvolvimento Social, ficou de fora desta leva. Pesou o lobby do Partido dos Trabalhadores, que trabalhou para que uma possível adversária em 2026 não assumisse pasta tão importante. O senador Wellington Dias (PT-PI) foi o escolhido. A Educação também ficará nas mãos do PT. O ex-governador do Ceará Camilo Santana, que foi eleito para o Senado, será o responsável pelo ministério. A governadora cearense Izolda Cela, que deixou o PDT, era uma das candidatas, mas deverá se contentar com a Secretaria da Educação Básica. Apesar da predileção por um homem na Educação, seis mulheres ganharam ministérios: Nísia Trindade (Saúde), Esther Dweck (Gestão), Luciana Santos (Ciência e Tecnlogia), Cida Gonçalves (Mulher), Margareth Menezes (Cultura) e Anielle Franco (Igualdade Racial). Esta última é irmã da vereadora Marielle Franco, do PSOL, que foi assassinada em 2018 no Rio de Janeiro.
A ausência de Tebet simboliza a predominância do PT no anúncio desta quinta. Nenhum político dos partidos que se integraram a “frente ampla” do segundo turno foi contemplado. Lula, no entanto, deu a entender que haverá membros do MDB e PSD – e talvez do União Brasil – no próximo anúncio. “Queria que os ministros e as ministras ao montarem seu governo levassem em conta a pluralidade das pessoas que participaram da campanha, que cada pessoa tente montar governo colocando gente diversa, gente de outras força políticas que nos ajudaram, porque somente assim a gente vai contemplar o espectro de gente que participou dessa comissão de transição”, destacou o presidente eleito. Partidos que apoiaram Lula desde o inicio também querem ser atendidos. É o caso da Rede, que espera ver Marina Silva no Ministério do Meio Ambiente.
Alexandre Padilha (Secretaria das Relações Institucionais) 40634z
Formado em medicina pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Padilha é membro do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) desde 1991 e atuou diretamente nas campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 1989 e 1994. Em 2004, o petista ou a exercer o primeiro cargo político como diretor de Saúde Indígena da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e, cinco anos depois, comandou a pasta com status ministerial da Secretaria de Relações Institucionais. Sob a gestão de Dilma Rousseff, atuou como ministro da Saúde e, após o impeachment da petista, foi alocado como secretário municipal de Saúde em São Paulo, na gestão de Fernando Haddad na capital paulista. Em 2019, elegeu-se deputado federal. A partir do próximo ano, voltará a exercer o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais com o retorno de Lula à Presidência da República.
Anielle Franco (Igualdade Racial) 4n1r2x
Formada em inglês e literaturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e em jornalismo opela Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, Anielle ostenta também um mestrado em relações étnico-raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ). Irmã da vereadora assassinada do Rio, Marielle Franco, a agora política publicou um livro em 2020 chamado “Cartas Para Marielle”, numa coletânea de entrevistas, lembranças e desabafos sobre o trágico episódio. “Em nome da memória da minha irmã e das mais de 115 milhões de pessoas negras no Brasil, que são maioria da população e que precisam de um governo que se preocupe com os seus direitos de bem viver, de oportunidades, com segurança, comida, educação, emprego, cultura, dignidade, encaro com orgulho e responsabilidade a missão de estar na Seppir em 2023, órgão que foi pleiteado e conquistado pelo movimento negro anos atrás e construído pela gestão do presidente Lula”, disse.
Camilo Santana (Educação) 346q3s
Graduado em agronomia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela mesma instituição, o engenheiro agrônomo foi secretário do Desenvolvimento Agrário e das Cidades nos governos de Cid Gomes. Eleito deputado estadual em 2011, Camilo venceu o pleito estadual e sagrou-se governador do Ceará em 2015. Nas eleições legislativas ocorridas em outurbo deste ano, Santana foi eleito senador. Ele ará a comandar a pasta da Educação à partir de 1º de janeiro de 2023. Também concorria à vaga a atual governadora do Ceará, Izolda Cela, que deixou o PDT. Lula preferiu deixar a pasta nas mãos do PT, mas Izolda fará, sim, parte do governo. Ela assumirá a Secretaria de Educação Básica.
Cida Gonçalves (Mulher) 5m6o2f
Consultora em políticas públicas, a habitante de Campo Grande já atuou como secretária nacional do enfrentamento à violência contra mulher nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Especialista na área, Cida realiza workshops a governos estaduais e prefeituras para ceder informações e diretrizes sobre o atuação na área. Também coordenou o processo de articulação e fundação da Central dos Movimentos Populares no país.
Esther Dweck (Gestão) j5ae
Anunciada como ministra da Gestão, a economista é doutora com especialização em Indústrias e da Tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) — instituição da qual já foi professora substituta e adjunta. Na Inglaterra, Esther cursou desenvolvimento econômico na Universidade de Cambridge. No âmbito político, Dweck atuou como assessora econômica e secretária de Orçamento Federal nos governos de Dilma Rousseff.
Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) 725v6j
Procurador, Jorge Messias, de 42 anos, foi indicado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para chefiar a Advocacia-Geral da União a partir do ano que vem. Messias se formou em direito pela Universidade Federal do Recife, é mestre em desenvolvimento e cooperação internacional pela Universidade de Brasília, mas ficou mais conhecido durante sua agem pelo governo de Dilma Rousseff. O procurador era subchefe para Assuntos Jurídicos da Presidência quando foi citado como “Bessias” em conversa grampeada pela Operação Lava Jato e divulgada pela então juiz Sergio Moro. No áudio, Dilma acertava com Lula os trâmites para o líder petista assumir a Casa Civil. “Eu estou mandando o ‘Bessias’ junto com o papel para gente ter ele. Só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse, tá">
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