Samarco não treinou comunidade, dizem moradores e MPE 592d6p

“A lama veio rolando como se fosse um tambor de 15 a 20 metros de altura”, disse a agricultora Rosilene Gonçalves da Silva, em depoimento a deputados de Minas Gerais, nesta terça-feira, 17. Ela era moradora do distrito de Bento Rodrigues e conta como conseguiu escapar da onda de lama que invadiu a região com o rompimento da barragem da Samarco no distrito. “Se vocês não acreditam em milagre, podem ar a acreditar”, afirmou.
Rosilene foi uma das primeiras pessoas ouvidas em audiência, nesta terça, pela comissão extraordinária da Assembleia Legislativa criada para averiguar as causas da tragédia, ainda desconhecidas.
A agricultora afirma que era comum ouvir funcionários da empresa que moravam em Bento Rodrigues comentarem que a Samarco “estava sempre fazendo remendos na barragem”. Rosilene diz que a tragédia só não foi maior porque a população de Bento Rodrigues, sem auxílio da Samarco, tomou conhecimento da queda da barragem
“Uma amiga minha ouviu porque na empresa em que trabalha tinha um rádio comunicador.” O aparelho, conforme Rosilene, captou comunicação entre empregados da Samarco sobre a ruptura da represa. “Entre todo mundo ficar sabendo que a lama estava chegando e o distrito ser atingido não se aram mais do que 10 minutos. É ou não um milagre">
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