Em depoimento, Tarcísio de Freitas afirmou que Bolsonaro ‘jamais’ teve a intenção de implementar um golpe de Estado 6l132q

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Governador de São Paulo depôs no Supremo Tribunal Federal e negou ter ouvido qualquer menção a planos golpistas por parte do ex-presidente 

  • Por Jovem Pan
  • 30/05/2025 11h28
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GABRIEL SILVA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Manifestação pró impeachment do ministro do STF, Alexandre de Moraes Tarcísio também afirmou que não viu qualquer ligação de Bolsonaro com os ataques de 8 de janeiro

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, compareceu nesta sexta-feira (30) a Brasília para prestar depoimento em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante a audiência, Tarcísio foi interrogado pelo advogado de defesa de Bolsonaro, Celso Vilarde, sobre possíveis menções a uma ruptura institucional após as eleições de 2022. Em seu depoimento, o governador afirmou categoricamente que nunca ouviu Bolsonaro falar sobre tal assunto, nem durante o período de governo, nem após a derrota eleitoral. Tarcísio descreveu o ex-presidente como alguém que estava triste e resignado no final de 2022, enfatizando que Bolsonaro estava mais preocupado com a transição de governo e o futuro do país.

Além disso, Tarcísio foi questionado sobre o dia 15 de dezembro, data em que, segundo a Polícia Federal, Bolsonaro teria assinado um decreto golpista. O governador confirmou que esteve com Bolsonaro nesse dia, mas negou ter ouvido qualquer menção a planos golpistas. Ele destacou que o ex-presidente apenas expressou preocupação com a transição de governo. Tarcísio também afirmou que não viu qualquer ligação de Bolsonaro com os ataques de 8 de janeiro, lembrando que o ex-presidente estava nos Estados Unidos na ocasião.

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Outro depoimento relevante foi o de Ciro Nogueira, que prestou depoimento como testemunha de defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça. Nogueira negou ter conhecimento de qualquer plano de golpe ou ruptura institucional por parte de Torres. Ele descreveu Torres como um ministro zeloso e competente, que nunca questionou a lisura do processo eleitoral. As audiências continuarão, com a defesa de Bolsonaro desistindo de algumas testemunhas. Na próxima segunda-feira (2), o senador Rogério Marinho será ouvido como última testemunha de defesa. As declarações de Tarcísio e Nogueira são vistas como parte de um movimento político que pode influenciar o cenário de 2026, especialmente para Tarcísio, que busca navegar entre diferentes espectros políticos.

*Com informações de Janína Camelo 

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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