Taxa de analfabetismo diminui, mas Brasil ainda apresenta quase 10 milhões de adultos que não leem ou escrevem 4x355c

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Recuo no índice foi de 0,5 ponto percentual, que saiu de 6,1% para 5,6%; país não deverá cumprir meta de erradicação do analfabetismo, prevista para zerar em 2024

  • Por Jovem Pan
  • 10/06/2023 09h33
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André Luis Ferreira/Fotoarena/Estadão Conteúdo - 14/10/2021 Um aluno de costas, de camisa cinza, lápis na mão direita e o caderno ao lado, e outro de camiseta azul clara e máscara preta, do outro lado da mesa Novas exigências para retorno presencial às escolas demandam mudanças na estrutura das salas de aulas, placas de sinalização, uso de máscara e de álcool gel para os alunos. Escolas têm dificuldade de atender todas as regras e distanciamento

No mais recente levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou uma redução na taxa do analfabetismo no Brasil. O recuo foi de 0,5 ponto percentual entre 2019 e 2022, saindo de 6,1% para 5,6%. O dado é considerado positivo, mas o cenário, de um modo geral, ainda é preocupante pois mais de 9 milhões de brasileiros não sabem ler e nem escrever. Em 2014, o país estabeleceu o último plano nacional de educação. Um dos pontos previ a erradicação do analfabetismo até 2024. Dez anos atrás, a meta parecia factível, mas, num contexto de sucateamento da educação, má gestão de recursos e impactos causados pela pandemia, o feito parece impossível até o próximo ano. Para a ex-secretária de Educação do Ministério da Educação e diretora executiva do Instituto Reúna, Kátia Smoli, o país não tem políticas claras de alfabetização. “Infelizmente o Brasil não vai conseguir atingir essa meta. Durante a execução do plano nacional de educação, as redes públicas e o próprio MEC não fizeram ações afirmativas de um ponto de vista suficiente para alcançar a meta do Plano Nacional de Educação. A PNAD revelou, também, que a taxa de escolarização de crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos se manteve em 99,4%. No entanto a taxa de frequência escolar, que considera a adequação, idade e etapa, apresentou uma queda, atingindo o menor nível desde 2016.

*Com informações da repórter Camila Yunes

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