Vale tem lucro de empresa de primeiro mundo, mas indenizações são de terceiro, critica advogado 3d3f5l
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“Lucros são de empresa de primeiro mundo, porque indenizações têm de ser de terceiro?”, questionou

A defesa da família que teve quatro integrantes mortos na Pousada Nova Estância após rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho em janeiro deste ano, entrou com ação por danos morais no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O pedido é que a Vale pague, por cada uma das vítimas, o valor de R$ 10 milhões em indenização.
Camila Taliberti, seu irmão Luiz Taliberti e sua companheira Fernanda Damian, grávida de cinco meses de Lorenzo, vieram da Austrália e se hospedaram no local para festejar a chegada do bebê, mas morreram na tragédia.
O advogado responsável pela ação, Roberto Delmanto Júnior, afirmou em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, que foram feitos três pedidos ao TJ e defendeu que o valor “não é abusivo” e comparou o ressarcimento por danos morais em países de primeiro mundo.
“O Brasil precisa mudar em termos de reparação de danos morais. Hoje são até mil salários-mínimos, R$ 1 milhão, para casos de morte, mas todo ressarcimento de dano moral tem caráter punitivo. A empresa precisa sentir”, disse. “Quem chegou a esse valor de R$ 10 milhões foi a Vale em estudo. Ela tem ações na Bolsa de Nova Iorque, se tivesse rompido a barragem lá, as indenizações seriam muito superiores. Os lucros são de empresa de primeiro mundo, porque indenizações têm de ser de terceiro mundo">
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